EM 2011 APRENDI...

SE não fora o SENHOR, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel; se não fora o SENHOR, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, eles então nos teriam engolidos vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós. Então as águas teriam transbordado sobre nós, e a corrente teria passado sobre a nossa alma; então as águas altivas teriam passado sobre a nossa alma; bendito seja o SENHOR, que não nos deu por presa aos seus dentes. A nossa alma escapou, como um pássaro do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos. O nosso socorro está no nome do SENHOR, que fez o céu e a terra. SALMO 124.1-8

Muitos foram os ensinamentos de Deus para minha vida família e ministério, para glória de Deus! Se 2010 foi o ano do chamado, 2011 foi o ano do aprendizado.

... Aprendi (na prática) que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Romanos 8.28). Até o próprio mal que pensa estar acabando conosco, Deus permite para nos forjar e para exaltar seu nome (Faraó, o Rei da Pérsia, Judas Iscariote, etc.).

... Aprendi que as pessoas preferem as fábulas enganosas que a verdade puramente (II Timóteo 4.4). É melhor discordar calado que expressar sua opinião, ou seja, preferem ser enganadas que confrontadas, que contrariadas (não que eu vá agir assim). Vivemos a geração dos não me toque.

... Aprendi que o joio realmente cresce junto com o trigo (Mateus 13.26-30), digo, nem todos que são membros e/ou freqüentadores das igrejas são realmente convertidos, e no último dia o senhor separará.

... Aprendi que Deus sempre continua no controle (Salmo 66.7). O Reino de Deus é eterno seu domínio não tem fim, portanto a minha visão deve sempre ser para o Reino de Deus, devemos nos preocupar com o Reino, e não com nós mesmos, não com placas denominacionais, ou qualquer outra coisa.

... Aprendi que minha Jerusalém é o meu próprio lar (Atos 1.8), a minha casa é o mais importante campo missionário, meu melhor estágio, sendo aprovado primeiro em casa estarei pronto para encarar qualquer outro campo que o Senhor me enviar.

... Aprendi (no SEBEMGE – Seminário Batista do Estado de Minas Gerais) que a CBN (Convenção Batista Nacional) é uma instituição muito séria, que preza pela pregação genuína da palavra de Deus; conceitos profundos e verdadeiros que todo membro de igreja Batista Nacional deveria conhecer também.

... Aprendi, ainda no último dia de 2011, muito mais sobre o Espírito Santo de Deus, maravilhoso...

... Aprendi que Deus realmente não nos desampara estando sempre ao nosso lado. O Salmo 124 foi pra mim neste fim de ano uma resposta clara de Deus para minha vida e família; durante 7 dias de intensa provação, Deus deu um sonho a mim de uma Cobra gigante engolindo uma outra cobra viva; e outro sonho à Ioni em que estávamos em um porto e ondas muito altas vinham em nossa direção e ao aproximar essas ondas abaixavam-se e não chegavam nem aos nossos pés. Quando as lutas chegaram ao fim, no sétimo dia, fomos ao culto e a pregação do pastor foi exatamente sobre o salmo 124, eu nem me lebrava deste salmo, mas o Senhor fez questão de recitá-lo exclusivamente para mim naquele culto usando a boca do pastor Marcílio. Deus é tremendo, glória a Deus, pois literal o laço se quebrou e nós escapamos. Aleluia...

Obrigado Senhor pelo ano de 2011, o Senhor mais uma vez demonstrou seus cuidados à nós, GLÓRIA A DEUS!!!

CHAMADOS PARA FAZER DIFERENÇA

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (ICo 1.18). Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes (ICo 1.27)

Precisamos fazer diferença em meio a nossa geração adúltera e pecadora, para isso é imprescindível atendermos ao chamado do Senhor. Deus tem nos chamado – entre tantas coisas – para:

1)      Proclamar

Deus não nos chamou para contemplarmos a salvação, mas para proclamarmos a salvação.

Se estamos na presença de Deus precisamos também ter certeza de salvação, para termos certeza de salvação precisamos buscar direto na fonte e é de graça: E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Apocalipse 22:17. Continuando o texto de Isaías diz mais... E direis naquele dia: Dai graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei notório os seus feitos entre os povos, contai quão excelso é o seu nome. Cantai ao SENHOR, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra. Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti.

É isso! Deus deu filhos a estéreo não para que ela fique contemplando o filho, mas para que proclame O Deus que dá filho para até a estéreo, assim também é com a cura de um desenganado pelos médicos, com relação a porta de emprego aberta, a libertação de vícios, a salvação do ente querido. Precisamos dar graças ao Senhor por todas essas coisas, e mais, fazer notório os seus feitos entre todos, ou seja, precisamos proclamar e não apenas contemplar. Façamos isso com muita alegria!

2)      Fazer algo extraordinário

Você está preparado para fazer algo extraordinário? O extraordinário de Deus para sua vida é exatamente cumprir o chamado que Ele tem para você, pois o que Deus tem te chamado para fazer Deus reservou para você fazer, e só você pode fazer tal coisa, é específico, é exclusivo, ninguém pode te substituir. Por ser algo único muitos não entenderão, criticarão e até mesmo não se conformarão com a sua decisão; inclusive até você mesmo reluta com relação ao extraordinário de Deus para sua vida, o primeiro conflito sempre é com nós mesmos, até entendermos o desejo de Deus.

Noé foi chamado para fazer algo extraordinário, as pessoas não entendiam o que Noé estava fazendo, não entenderam o chamado de Noé: salvar sua geração através da Arca. Abraão, Moisés, Jonas, Paulo e tantos outros fizeram algo extraordinário, porque fizeram exatamente o que Deus queria que eles fizessem.

O meu, o seu, o nosso chamado é único, específico e exclusivo e é exatamente isso que o torna extraordinário, ou seja, estarmos no centro da vontade de Deus: E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias (At 19.11). Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas (IICo 10.4)

3)      Obedecer

...deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta (Hb 12.1)

A primeira coisa a fazer em obediência ao chamado de Deus é abandonar o pecado;

Ø  O pecado deixa marcas desagradáveis,

Ø  Mancha a imaculada imagem de Deus em nós,

Ø  Tira-nos a liberdade de fluir na presença de Deus,

Ø  Desautoriza-nos no mundo espiritual.

O chamado de Deus nos confronta a vivermos uma vida de santidade e submissão, submissão é muito mais do que simplesmente obedecer, a palavra “sub” significa debaixo e em Administração (disciplina acadêmica) define-se “missão” de uma organização ou pessoa como sendo: “aquilo que responde o motivo para o qual ela existe, o que a move, aquilo que ela deseja fazer com excelência.”

Portanto submissão a Deus é estar debaixo da missão de Deus para sua vida! Ser submisso ao chamado de Deus implica em o Chamado ser o motivo de você existir, aquilo que te enche os olhos e te deixa emocionado; você passa a viver para realizá-lo. É a missão (vontade, planos) de Deus que te move e você deseja fazê-la com excelência. "Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia."  (Hebreus 11 : 8)

Queridos não esqueçamos que tudo vem de Deus e tudo é para Ele e por Ele, é Ele que efetua em nós tanto o querer como o realizar. Glória seja dada pois a Ele eternamente, Amém!!!

Em todas as coisas glorifiquemos ao Senhor. Sermos chamados (escolhido) por Deus para uma missão específica e/ou recebermos algum Dom não nos torna mais importante que ninguém, nem tão pouco nos autoriza recebermos glória alguma.

Que a paz de Jesus reine em nossos corações!

Desacreditados do crêem

Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte. Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis. Disse-lhe o nobre: Senhor desce, antes que meu filho morra. Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu. E descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive. (Jo 4.46-51)

Escribas e fariseus pediram sinais (Mt 12.38), os judeus também esperavam por algum sinal (ICo 1.22). Desde o início do relacionamento com o homem Deus se manifestara através de sinais, prodígios e maravilhas. Ainda hoje o ser humano espera a manifestação de Deus por sinais e prodígios, caso contrário pensamos: não agiu Deus. Estes sinais e prodígios se tornaram amuletos para a fé cristã, ou seja, algo que estimula a fé. Como se fosse a mola propulsora para chegarmos ao nível de crer em Deus. Os amuletos tornam-se objetos de culto.

SINAL DE DEUS    =    AMULETOS    =    OBJETO DE CULTO

Não podemos negar que os sinais são importantes, porém não podemos nos apegar a eles. Quando nos apegamos aos sinais passamos a acreditar que Deus sempre agirá de tal maneira para as situações semelhantes, assim sendo estamos criando um novo amuleto, verdadeiros objetos de culto; mas devemos nos apegar ao Deus à quem cultuamos. Os sinais apontam para Deus, os sinais testificam de Deus. No antigo testamento temos vários exemplos de objetos de culto: O sinal de Deus para Moisés foi o fogo ardendo na sarça, automaticamente aquele lugar era santo e onde deviria adorar-se a Deus. Jacó dormiu fazendo de uma pedra seu travesseiro, ali sonhou com anjos descendo e subindo até aos céus, por causa daquele sinal, Jacó usou a própria pedra para adorar ao Senhor, fazendo dela um altar. A arca da aliança era outro objeto de culto que o povo hebreu precisava ter por perto para sentir a presença de Deus e por aí vai.

Aqueles sinais e objetos eram necessários para o povo do antigo testamento, eles precisavam daquilo para ser abençoado, sentir a presença de Deus e etc; diferentemente para nós que – através de Jesus – temos livre acesso ao pai. Deus não está preso ao tempo nem a objetos ou espaço físico, nem mesmo nas nossas limitações humanas para que possamos senti-lo ou sermos abençoados por Ele...

Podemos nos desligar de todo amuleto, todo objeto de culto, e colocarmos a nossa fé única e exclusivamente em Jesus. Sejamos livres das “chaves de Davi, canetas Jeová Jiré, unção dos celulares, águas mais poderosas do mundo, vales de sal, rosa tal e coisa, toalhinha isso lencinho aquilo etc, etc, etc...

Queridos, sigamos para o alvo, sigamos para Cristo; nada pode tomar o lugar de Jesus, se corremos até estas coisas para sermos abençoados estamos colocando Jesus em segundo lugar. Usar de amuletos para alcançarmos algo em Deus é desacreditar do que dizemos crer, é incoerência espiritual, pois cremos em Jesus ou cremos nos amuletos.

Tudo quanto precisamos do auxilio de Deus para ser resolvido, basta irmos direto a Cristo Jesus, simplesmente em Jesus, o nosso Senhor Jesus não precisa de coisa alguma para ajudá-lo em nosso favor. O nome de Jesus está acima de todo nome e lhe foi dado autoridade sobre todas as coisas (Fp 2.9). Jesus não precisa de ajudinha extra, pense nisso.

Jesus te abençoe abundantemente!!!

Eu acredito em Jesus, eu conversei com Ele hoje, Ele é meu mestre meu amigo o meu Salvador Jesus!!!

Abraços fraternal em Cristo.

A morte morreu!

Ora Deus não é Deus dos mortos, mas Deus dos vivos. (Mt 22.32)

O maior desejo de Deus é que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Salvação para Deus é vida eterna, libertação da culpa do pecado e sua condenação: a morte eterna.

Por isso Deus enviou seu filho Jesus, para que Jesus sofresse o castigo que nós deveríamos sofrer, ou seja, a morte. Essa era a nossa sentença: a pena de morte. Somente um justo poderia apagar nossa dívida, pois, aquele que pecou deve pagar pelo seu próprio pecado; como todos pecaram, não havia quem então poderia nos livrar da condenação, senão um justo sem pecado: Jesus cristo.

Nós não merecíamos o perdão, porém Deus foi gracioso e nos deu Jesus para pagar nossa dívida. O sacrifício de Jesus trouxe salvação a todos de uma vez por todas. Para ter esse presente basta ter fé, acreditar, que Jesus é o Senhor que nos livra do pecado e nos dá a vida eterna. Reconhecer que somos pecadores, arrepender de nossos pecados e pedir perdão a Deus também deve fazer parte da nossa fé em Jesus.

O pecado, a morte e o inferno foram derrotados por Cristo Jesus. “O pecado não domina mais, a morte morreu e o fogo do inferno foi apagado” para aqueles que crêem em Jesus! Aleluia, Glória a Deus!

Podemos celebrar a vida... Tragada foi a morte na vitória.

Onde está, o morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?

Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. (ICo 54-57)

Dislexia, quando a palavra não faz sentido.

Bem aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos (Sl 119. 1 e 4)

A dislexia é um distúrbio de linguagem (sem causa definida) que traz dificuldades para ler, escrever e também soletrar.
Causas: especialistas ainda não descobriram ao certo o que leva as pessoas a desenvolverem esse distúrbio, pode acontecer tanto em crianças quanto em adultos.
Características: falha para decodificar a linguagem escrita, dificuldade para identificar as letras e também para relacionar o som à letra especificamente.
Conseqüências: geralmente as pessoas que sofrem de dislexia tendem a desenvolver um sentimento de inferioridade, baixa estima dificuldade de socialização, frustração quanto a vida profissional e etc... (www.einstein.br).


A alfabetização geralmente acontece por volta dos 7 anos, atualmente quanto mais cedo a criança vai para a escola, melhor. Porém quando devemos começar a ensinar sobre a bíblia para nossas crianças?

A verdade é que não há idade mínima para se aprender sobre a bíblia, quanto mais cedo melhor, em deuteronômio 6 vs 7 ao 9 aprendemos a ensinar bíblia para os nossos filhos assentados em casa, andando pelo caminho, ao deitar ao levantar. Devemos tê-las sempre as nossas mãos e aos nossos olhos, escrever nos umbrais e nas portas, ou seja, o ensino da palavra de Deus deve ser constante.

E quanto a “dislexia espiritual”?

A dislexia Espiritual se dá pela dificuldade de compreender a linguagem de Deus, aquilo que o Senhor quer nos falar. Até os escribas – que eram considerados os mais entendidos quanto a lei de Deus – não compreenderam a mensagem do evangelho transmitida por Jesus, atualmente muitos também não entendem a linguagem de Deus, não consegue decodificar a bíblia.

As causas para essa dislexia é basicamente a dureza de coração. O povo hebreu quando tirados do Egito, mesmo vendo tanto sinais, não compreenderam a linguagem de Deus, sofriam claramente de “dislexia espiritual”. Preferiam ser escravos no Egito que morrer pelo deserto (Ex 14.12). reclamavam de fome, Deus enviava Maná; reclamavam do Maná, Deus enviava cordonizes, e ainda assim não se esqueciam das cebolas e alhos do Egito, o povo reclamavam de tudo o tempo todo. O que causa a dislexia espiritual é a dureza de coração e o endurecimento se dá devido ao pecado (Hb 3.13).

As conseqüências da dislexia espiritual são marcantes; crentes frustrados – pois, não conseguem desfrutar das bênçãos de Deus que são disponíveis a todos que crêem, vivem murmurando, estão sempre pensando que os outros são mais abençoados que ele próprio – crestes desacreditados – haja vista, falam uma coisa e vivem outra, não são vistas como exemplo, todos fogem de fazer negócios com estes, são pessoas em que não se pode confiar tarefa alguma pois dificilmente terão êxito, pois, não se vêem capazes – e também crentes inconstantes – hora são fervorosos, estão sempre na igreja, participam de todas as atividades da congregação, fazem correntes e não quebram um ele se quer, outra hora estão desanimados, não querem ir aos cultos e quando vão o fazem arrastando, costuma sumir e não querem nem ouvir falar de crentes. É a incoerência em forma de pessoa.

Mas a dislexia tem cura! E para isso precisamos nos voltar ainda mais para a palavra de Deus. Precisamos fazer o que Tiago nos ordena: sermos cumpridores da palavra de Deus e não somente ouvintes (1.22). Pedindo entendimento ao Espírito Santo: dá-me entendimento e guardarei a tua lei e a observarei de todo o coração (Sl 119.34). Guardando a palavra no coração para não pecarmos (Sl 119.11), pois é assim que purificaremos o nosso caminho, observando-o conforme a Palavra (Sl 119.9). a palavra de Deus habite em vós ricamente! (Cl 3.16)

Se ouvirmos a voz do Senhor e guardarmos a sua palavra (Dt 28) seremos abençoado. Se tivermos prazer e meditarmos na lei do Senhor, seremos bem sucedidos! Dislexia Espiritual (Frustração, descrédito, inconstância) nunca mais!

Uma igreja Diabética

Não errais vós por não conhecerdes as escrituras nem o poder de Deus? (Mc 12.24)


O diabetes é provocado devido a dificuldade do organismo de absorver o glicose (açúcar) ingerido. O carboidrato (massas) quando ingerido torna-se glicose no processo de digestão.

O mais interessante é que a glicose é fonte de energia que as células precisam para trabalhar, para movimentar. Quem introduz a glicose (da corrente sangüínea) nas células é a insulina; substância produzida pelo pâncreas. Quando há pouco ou nenhuma insulina a glicose deixa de entrar nas células, permanecendo na corrente sanguínea.

Isso é diabetes: glicose em excesso no sangue.

As conseqüências do diabetes passam pelo infarto, AVC, cegueira e até perda de membros (dedo, pé, perna, mão, braço...)

Além da má produção de insulina pelo organismo outras situações contribuem para o aparecimento do diabetes tais como o consumo em excesso de doces e massas e a falta de exercícios físicos, ou seja, má alimentação e sedentarismo.

Entretanto, quando/como uma igreja se torna enferma, diabética?

Assim como fisicamente, espiritualmente também não podemos nos dar ao luxo da má alimentação e do sedentarismo espiritual.

Espiritualmente, quais exercícios podemos fazer? A oração.
E com o que nos alimentaremos bem? Com a palavra de Deus.

Porém, na comparação com o diabetes a oração será comparada à glicose e a palavra comparada à insulina.

Trocando em miúdos, a oração é para nós como o açúcar, aquilo que nos dá energia, que nos movimenta, que produz força. Sabemos que a oração faz toda diferença, ela nos coloca em comunhão com Deus; a oração move o braço de Deus (Jr 29.12), ela sustenta a obra, é a chave para o avivamento (At 1.14), o termômetro espiritual do crente, é a qualificação para qualquer ministério.

Todavia, só a oração (glicose) sem o conhecimento da palavra (Insulina) não é o suficiente, se vivermos só de oração vai dar problema; não erramos nós por não conhecermos as escrituras nem o poder de Deus? (Mc 12.24)

Toda nossa energia só será benéfica se fizermos os exercícios corretamente. Se não conhecermos a palavra viveremos de motivações erradas, de orações contrárias; seremos insubordinados, insubmissos (os super crentes, que tentam justificar todas as suas atitudes nas orações).

Precisamos de insulina (a palavra) em abundância: habite, ricamente em vós a palavra de Cristo! (Cl 3.16)

É a palavra de Deus que produz o testemunho necessário de cristão. Uma igreja diabética é uma igreja incoerente; prega mas não vive, promete mas não cumpre. Confessam que conhecem a Deus mas negam-no com suas obras (Tt 1.16).

A oração aliada a palavra de Deus é a solução eficaz para desfrutar das promessas de Pai para nossas vidas. A conversão do cônjuge virá não só porque oramos, mas porque oramos e somos praticantes da palavra, ou seja, damos testemunho. A cura virá não porque oramos, mas porque oramos e cremos no Deus da palavra.

Caso não tenhamos insulina (palavra) corremos o risco de ficarmos cego, perdermos muitos membros (e muitos nas igrejas se perdem por não vivermos a palavra de Deus) e até mesmo entrarmos em colapso e morrermos.

Portanto irmãos vamos valorizar a palavra de Deus tanto quanto valorizamos a oração. Precisamos tanto de uma quanto da outra. Não estou aqui menosprezando a oração mas lembrando que estão em pé de igualdade e são ambas ecensiais para a vida espiritual e não podem viver isoladamente, assim como o açúcar e a insulina.

Apesar de os médicos dizerem que o diabetes não tem cura, eu creio em um Deus que cura o diabetes tanto físico como espiritual.

Deus cura nos do diabetes espiritual, que nós como filhos teus amemos tanto ler e meditar na palavra quanto te buscarmos em oração.

A Eficácia da Oração

E esta é a confiança que temos nele: se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos. 1 João 5. 14-15

1) Tudo que fazemos é espiritual, o homem de Deus discerne tudo entretanto, às vezes demoramos para abrir os olhos.
2) Há uma batalha travada em torno de cada situação espiritual.
3) Lute; guerreie nos lugares celestiais com orações, interseções, atos proféticos, ordens proféticas... Como a mulher Cananéia por exemplo.
4) Reivindique que a vontade de Deus se cumpra sobre sua vida e sobre os seus; como na oração que Jesus nos ensinou: “Venha a nós o teu Reino”

Plantando nossas orações e jejum, regando com fé e obediência, certamente colheremos o cumprimento da vontade de Deus sobre nossas vidas!

SACIANDO A SEDE

A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? Sl 42. 1-2

Quando falamos de sede logo nos lembramos de água. A água é essência para o corpo humano, haja vista, 70% dele é composto por água, 70% do planeta terra também é composto por água.

A sede é uma vontade involuntária, uma necessidade física, ou seja, você não controla quando terá sede, não pode impedi-la.

Viver sem água é um martírio para qualquer pessoa. Lembramos do nordeste brasileiro que foi necessário até transpor o rio São Francisco para chegar aos atingidos pelo extremo da seca que acabam com lagos e até rios. Pessoas que caminham horas a fio para chegar a um minguado de água. O norte de Minas é outra região que sofre por falta de água; algumas cidades no Brasil atualmente passam por racionamento para impedir que o nível de água caísse ainda mais nos reservatórios.

Referimo-nos a sede também quando tratamos de uma grande vontade, um grande desejo de ter, ser ou fazer alguma coisa. Assim sendo, eis a questão:

QUAL É A SUA SEDE?

Quem tem sede, tem sede de algo. O salmista refere-se à sede da alma, sede espiritual. O mais interessante é que essa sede também é uma sede involuntária, incontrolável, mas igualmente necessária; não podemos viver sem a "água" que sacia nossa sede espiritual.

Todo ser humano tem questionamentos, todo ser humano busca respostas que sacie sua alma, em busca dessas respostas o povo ao redor do mundo tem buscado em várias fontes, que não fornece água necessariamente.

Indígenas do Peru tem reverenciado o sol, povos na Índia têm adorado a um milhão de deuses entre eles ratos, vacas e jacarés... Os atenienses na época da igreja primitiva (At 17) – alem de idólatras e politeístas – reverenciavam até mesmo um “Deus Desconhecido”. Hoje vemos pessoas buscando respostas nos horóscopos, nos videntes, no ocultismo, nos psicólogos e psiquiatras (nada contra os profissionais), nas loterias, nas drogas e por aí vai.

E VOCÊ, ONDE TEM BUSCADO SACIAR SUA SEDE?

O salmista sabia muito bem onde poderia saciar sua sede, ele chega a ser redundante: A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.

Só há um que pode saciar nossa sede, e este é realmente o Deus vivo, o primeiro e único. E este Deus mesmo nos faz este convite: quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida (Ap. 22.17). O vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? (Is 55.1-2). Aqui o Senhor nos confronta; verdadeiramente esta é a realidade da humanidade, temos gastado nosso tempo, nosso dinheiro naquilo que não pode satisfazer nossos anseios, naquilo que não pode resolver nossos problemas, aquilo que não alimenta nossa alma.

Deus sabe da nossa necessidade, de nossa sede, Ele conhece nossa estrutura (Sl 42), afinal somos obra de suas mãos. A sedenta mulher samaritana – em João 4 – estava diante do verdadeiro poço de água viva (Jesus) e não o sabia: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva (v.10). Ainda assim seus olhos não conseguiram ver, e Jesus precisou ser ainda mais direto, ainda mais explicito: aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna (14).

Cristo o Senhor, está muito desejoso de saciar a nossa sede, de resolver nossos problemas e responder todos os nossos questionamentos, bebamos dessa água, saciemo-nos nesta fonte; Jesus é a fonte, Ele tem a resposta em si mesmo. Aceitemos o convite do mestre – Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva fluirão do seu interior (Jo 7.37) – e vivamos a vida plena que o Senhor tem pra nós.

Só Jesus tem a água que sacia a sede da alma do ser humano.

Senhor eu quero beber desta fonte todos os dias.

A RESPOSTA CERTA!

O amor de Deus revelado em Jesus aos necessitados, órfãos, viúvas e a todos os pecadores é de dar um nó na garganta dos mais puros religiosos, sejam eles dos tempos neotestamentário ou dos tempos contemporâneos (atuais).

O mundo está sempre indagando ao Senhor após as tragédias. São questionamentos diretos; e a igreja do Senhor por vezes têm sido vista como boca de Deus, ou seja, aquela que tem a responsabilidade de demonstrar através de seus atos qual é a resposta de Deus.

Em Jesus aprendemos que a igreja precisa sim fazer diferença, não sendo conivente com o pecado, não tendo comunhão alguma com as trevas, mas ao mesmo tempo amando, perdoando e acolhendo o pecador.

Jesus, respondia a seus interlocutores não necessariamente o que eles queriam ouvir, mas, exatamente o que eles precisavam ouvir.

Aprendemos isso com o fato da mulher samaritana pega em flagrante delito adulterando (João cap. 8). Afinal, pela lei de Moisés e pela observação religiosa daquele povo ela já estava condenada.

Todos ao redor de Jesus queria vê-lo condenando-a, já que ele era servo de Deus, não poderia errar no cumprimento da lei. Já que Jesus representava o pai qual seria sua posição diante daquela situação.

Pois bem, Jesus demonstrou não concordar com o pecado dizendo à mulher que não voltasse a cometê-lo novamente: vai-te, e não peques mais (v.11).

Não a condenou, mas se demonstrou amável e a defendeu de seus acusadores: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela (v. 7).

Não era essa a atitude que o povo esperava do Senhor Jesus. Como igreja de Cristo na face da terra precisamos ter olhos, mãos e coração de Deus, isto é; agir com misericórdia! Precisamos fazer diferença; como assim!?

Em qualquer outro grupo organizado de pessoas, se destituiria um membro por uma falta grave, é assim nas forças armadas, nos clubes de futebol, nas empresas, nas ONGs, nos setores públicos e por aí vai. Em resposta a sociedade, e à opinião pública pessoas são exoneradas, execradas e abandonadas.

Fazer diferença e fazer exatamente o contrário do que o mundo faria; e só a igreja genuína de Jesus poderia fazer isso, COMO IGREJA PRECISAMOS APRENDER A AGIR COMO O MESTRE, não dando como resposta o que o mundo quer, todavia o que o mundo precisa.

E o que o mundo precisa é enxergar na igreja alguém que ama, perdoa e acolhe, caso contrário não seremos diferente de nenhum outro grupo social que alguém possa participar.

Somente a igreja lavada e remida no sangue de Jesus pode fazer tal coisa, pois só pratica o perdão quem já o recebeu da parte de Deus. Se só amamos quem nos ama, e se só conseguimos conviver com quem nunca erro conosco: isto não é cristianismo. Trata-se de uma religiosidade disfarçada de santidade.

Não consigo entender perdão que não suporta ver a cara do irmão, isto é hipocrisia. E assumir isto com a desculpa de não ser hipócrita é incoerência, é pregar o cristianismo e não vivê-lo.

Se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus (aqueles mesmos que levaram a mulher adúltera aos pés de Jesus), de modo nenhum entraremos no reino dos céus (Mt 5.20).

Não podemos agir da mesma maneira que o mundo ou os grupos sociais agiria, somos o exemplo que o mundo precisa seguir, eles é que precisa fazer igual a nós (o que é impossível caso vivamos como Cristo nos ensinou) e não o contrário. Lembra o que foi dito aos antigos? Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Jesus, porém, nos diz: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.

É um duro exercício, mas se quisermos ser chamados filhos de Deus, precisamos praticar o que o pai nos ordenou, isto sim é fazer a diferença, isto sim é santidade, viver a pureza da palavra de Deus!

Sendo assim não posso deixar de orar por mim mesmo: Senhor... seja feito a tua vontade, assim na terra como no céu... e não me deixe cair em tentações, mas livra-me do mal, amém!!!

Oro assim, pois todos estamos sujeito aos mesmos erros, e a mensagem serve primeiramente à mim próprio.

No temor do Senhor!

“O INCOMPREENDIDO JESUS”

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;

E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Ef. 5:1 e 2.

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Fp. 2:5

Vamos buscar respostas à duas perguntas para tentarmos entendermos o incompreendido Jesus.

1º) Quem é Jesus?

2º) Para que veio?

Pois bem na palavra de Deus encontramos muitas respostas sobre quem é Jesus: maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Principe da paz, Salvador, Messias, Cordeiro de Deus, filho de Deus... e em João 1: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.

O próprio Jesus perguntou para os discípulos sobre quem ele era para as pessoas, entretanto Pedro, movido pelo Espírito Santo trouxe a luz o que todos devemos ter certeza dizendo: tu és Cristo o filho de Deus! (Mt 16:16)

Ok! Sabendo quem é Jesus precisamos entender também para que veio. Jesus veio, primeiro, para desfazer as obras do diabo (1º Jo 3.8), segundo; Jesus se manifestou para tirar os nossos pecados e nos dar a vida eterna (1º Jo 3:5/Lc 19:10). E ainda o senhor Jesus veio para edificar a igreja (Mt 16:18).

Jesus edificou a igreja através do discipulado, ou seja, fazendo discípulos de sua vida e obra, e os incumbiu a segui-lo e não só isso, mas também a fazer discípulos, semelhantes a Jesus. Esses seriam e é até hoje a igreja

No entanto muitos não compreenderam e até hoje não compreendem a Jesus, não compreendemos:

1º) A vida de Jesus

Por que muitos duvidavam que esse pudesse ser Deus ou filho de Deus por ter nascido em um berço pobre, filho de um carpinteiro e uma doméstica, não entendia como poderia ser uma concepção pelo Espírito Santo, enfim... não entendia a encarnação do verbo de Deus.

2º) O discurso de Jesus

Não entendiam como esse que era chamado mestre, batia de frente contra a lei, ensinando algo ainda maior (poderia haver algo ainda maior?), não entendiam os discursos contra a religiosidade, a hipocrisia, falsidade, o viver de aparências. Eram pesados demais os discursos de Jesus para as pessoas daquela época e infelizmente até para os de hoje, e pior ainda, o discurso de Jesus parece ser pesado demais até para sua própria igreja, aqueles que foram chamados para ser discípulo do mestre.

3º) Os atos de Jesus

E assim as pessoas não compreenderam também o que Jesus fazia. A maneira prática como amava os pecadores, os pobres, os excluídos da sociedade, como comia com pecadores... Jesus não só pregava o amor, o perdão, o acolhimento, ele os vivia na prática. Podemos ver esse exemplo na vida de Zaquel (Lc. 19) e também da mulher adúltera (Jo. 8).

A igreja de Cristo precisa entender que Ele a instituiu para que fizesse as obras que Ele fez e até maiores, mais infelizmente, muitas vezes agimos como os escribas e fariseus; não estamos preparados para viver os discursos de Jesus; aceitamos a Jesus, mas recusamos viver suas palavras e atos; esquecemos que nossa justiça é como trapo de imundícia; acolhemos o que encobre seus pecados e expulsamos o que os confessa; perdoamos com nossas palavras e condenamos com nossas ações.

Se não amarmos, cuidarmos dos nossos, dos que são de dentro, muito menos conseguiremos fazê-lo com os de fora; conseqüentemente negamos a fé e somos pior que o infiel (1ºTm 5:8)

Isto vem a ser um dos motivos que a igreja não cresce. Não estamos pronto para amar, perdoar e acolher os arrependidos: estupradores, garotas de programa, trambiqueiros, os nóias, os emos, os funkeiros, os homossexuais, os skatistas e todos os outros grupos de pessoas que geralmente já são excluídos pela sociedade.

A missão da igreja é fiel ao propósito de Deus na medida em que se dirige à formação de discípulo que encarnem na vida diária o que Jesus Cristo ensinou a seus discípulos. (René Padilla)

Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos. Jo 8:31.

Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. Jo 13:35.

Conhecemos e até podemos dizer de co o texto de João 3:16 mas não somos capazes de vivermos 1º Jo 3.16: Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.

A graça da garça!

Não preciso dizer mais nada!

O desafio de uma geração conectada

Por Rodolfo Franco Gois*

Vivemos em um dos períodos mais fascinantes da história da humanidade. Acredito nunca ter havido na história um momento onde o mundo esteve tão aberto e acessível para quem quer que seja. Os níveis de tecnologia alcançados poderiam até ser esperados e sonhados, mas de forma alguma com tamanha acessibilidade e popularidade. De dentro de nossas casas podemos conhecer e viajar por todo o mundo em tempo real, em ângulos diferentes e até falar abertamente com pessoas de idiomas e culturas nunca imaginados.

Não estar conectado nesta geração é praticamente impossível. Existem movimentos contra-cultura mas que também utilizam as ferramentas virtuais (sites, emails, blogs…) na internet, sendo um contra-senso de sua radicalidade.

É dessa maneira que esta geração tem aprendido a viver, conectados. A Geração Milênio (nascidos a partir de 1980) não sabe ser ou viver longe de alguma conexão. Ficar sem o celular, internet ou televisão é um martírio, uma crise de identidade, um lapso de personalidade. A comunicabilidade em muitas situações deixou de ser uma ferramenta de informação para tornar-se um vício. Todos estão “na REDE”, de uma maneira ou de outra.

Diante desse quadro no qual fazemos parte da pintura, como podemos desafiar esta geração a viver bem os desígnios de Deus? Se vivemos neste tempo, é porque Deus nos chamou para sermos sal e luz aqui, neste contexto, nestas circunstâncias. E nosso referencial para viver bem e superar os desafios de nossa época continua sendo e sempre será a maneira como Jesus viveu. Olhando para Jesus, podemos encontrar algumas orientações para este desafio de Conexões.

Jesus foi um homem intensamente conectado com seu tempo e com as pessoas da sua época. Relacionava-se com todos os tipos, todas as classes, todas as posições sociais, de todas as formas e maneiras. Jesus estava sempre envolvido em uma grande rede de relacionamentos, sempre conectado com o mundo à sua volta.

Entre tantas conexões, poderíamos destacar quatro grupos nas relações de Jesus: A multidão, os fariseus, os discípulos, e os enfermos e necessitados. A multidão sempre o acompanhava para ouvir palavras de esperança e ver milagres acontecerem, mas as pessoas deste grupo não se comprometeram com Jesus a ponto de mudarem de vida. Os fariseus consideravam Jesus um rival religioso, uma ameaça à religião pura, e por isso tramavam sempre contra ele, tentando derrubá-lo. Os discípulos foram escolhidos a dedo, um a um; eram pessoas simples, sem grandes habilidades, mas que desfrutaram por três anos da intimidade do mestre e com ele aprenderam a viver. Já os enfermos e necessitados eram pessoas desprezadas, rejeitadas, que encontravam em Jesus esperança e cura; alguns tornavam-se discípulos depois desses milagres, outros recomeçavam a vida à sua maneira.

Se analisarmos nossas vidas hoje, não encontraremos estes mesmos tipos de relacionamentos? Pessoas que vem e vão; pessoas que tentam nos derrubar; pessoas que são marcadas e influenciadas pelo relacionamento conosco; e até pessoas que necessitam de compaixão e afeto.

A maneira como Jesus encarou e vivenciou as experiências com estes grupos nos ensina sobre como também devemos agir em nossa rede de relacionamentos. Jesus nunca rejeitou a multidão; Ele lhes deu pão e peixe na multiplicação, nunca negou uma conversa, mesmo sabendo que eles não ficariam. Aos fariseus Jesus dava respostas que revelavam a verdade sobre as suas vidas, mas também lhes davam a oportunidade de mudança; Ele queria transformá-los pela verdade. Quanto aos discípulos, Jesus investiu muito neles, confiando-lhes o ide, a continuidade, a missão de proclamar as boas novas da salvação a toda terra. E aos necessitados e enfermos ele curou, sarou, libertou, não pela condicional de se tornarem seus discípulos, mas porque era cheio de compaixão e solidariedade.

Apesar das diferenças ao lidar com cada grupo, uma coisa era comum em todos os casos: a personalidade e a convicção de Jesus em estar fazendo a vontade de Deus. Cristo sempre foi o mesmo, independente de quem estava diante dele.

Creio que hoje Jesus estaria utilizando os celulares, a internet, os meios de comunicação e outros recursos para compartilhar sua abundante vida, mas com certeza nada disto mexeria com a sua identidade e com a sua missão. Ele era conectado sim com o seu mundo, mas nenhuma conexão era mais forte que a conexão de Jesus com o Pai e com o Espírito Santo. A convicção de Jesus Cristo sobre a sua identidade e sua missão era tão profunda que nenhuma conexão seria capaz de influenciá-lo ou confundi-lo.

Esse é o ponto! Esse é o desafio para nossa geração! Para onde as conexões de hoje nos têm levado? Será que a identidade de nossos jovens e adolescentes, a geração milênio, se esconde atrás de um computador ou de um celular?! Se assim for, a juventude de nossos dias não passa de reféns dominados e seduzidos por um senhor mau e exigente.

Mas, se apesar das conexões inevitáveis com multidão, fariseus, doentes e discípulos, formos capazes de ajudá-los a construir uma identidade forte e uma consciência de missão profunda, então as conexões serão pontes de libertação, bênção e conhecimento da verdade.

Os relacionamentos, independente do grupo com quem se convive, devem reproduzir a maneira como Jesus se relacionava: portas abertas, confronto visando liberdade, discipulado, cura, através da consciência de identidade e missão. Esse é o grande desafio para esta geração, GERAÇÃO CONECTADA.

*Rodolfo Franco Gois tem 29 anos, é casado com Daiane, pastor da Igreja Presbiteriana Independente Liberdade (Maringá/PR) e Diretor Pastoral do TeenStreet Brasil (http://www.teenstreetbrasil.com.br/). <pr.rodolfo@teenstreetbrasil.com.br>

A Deus seja a Glória!!!

Para a glória de Deus na quinta feira passada estive participando da colação de grau devido a conclusão do curso de Administração. Na oportunidade além de colar grau, fui condecorado com a medalha Presidente Antonio Carlos. Honra concedida ao acadêmico que mais se destacou durante todo o período de graduação obtendo a melhor média global do curso.

foi grande a surpresa, pois em meio a tantos alunos tão mais dedicados que eu, até mesmo devido as minhas viagens a trabalho, não esperava me destacar com a melhor nota entre todos os alunos formandos, e foram duas turmas. Mais uma vez: glória a DEUS!!!

Deus do improvável

Deus do improvável

(No Espírito e poder de Elias)

E o SENHOR ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu. E Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto à casa, e o deu a sua mãe; e disse Elias: Vês aí, teu filho vive. (1º Rs 17.22-23)

Uma das formas de Deus se revelar a nós é através de milagres, e Deus usou desta forma para se revelar as pessoas na época de Elias, vejamos alguns exemplos: a ressurreição do filho da viúva, a multiplicação de alimento desta mesma viúva e fogo caindo do céu.

A ressurreição: ((1º Rs 17. 17-24) Deus é quem dá a vida, pode tirá-la e é também quem pode tornar a dá-la. E para se demonstrar Deus, o Senhor ressuscitou o filho daquela viúva. O mais interessante é que era improvável que alguém voltasse a ter vida, acreditar nisso era outra coisa impessável, haja vista esse fato (a ressurreição) jamais houvera ocorrido, era a primeira vez que alguém estava sendo ressuscitado; conclusão? Esse que Elias pregava realmente só pode ser Deus!

A multiplicação: (1º Rs 17.8-16) multiplicação aqui significa prosperidade, abundância de alimento; naquela época pra que houvesse abundância de alimento era preciso uma boa colheita e para uma boa colheita era preciso chuva a seu tempo e quantidade determinada. Portanto mais uma vez era impossível alguém estar vivendo com abundância de alimentos. Mas uma vez o Senhor se revela como Deus, realizando o improvável e destronando Baal. Quem realmente é o Deus da abundância e da prosperidade hem? Quem, quem, quem?

O fogo do céu: (1º Rs 18.22-39) Baal era adorado também como sendo o deus da chuva, e foi tragicamente derrotado pelo Espírito e poder de Elias por três anos seguidos sem cair nem sequer uma gota de orvalho quer durante o dia ou a noite (1º Rs 17.1 e 18.1). O povo clamava a Baal para enviar chuva, pois a fome era extrema em Israel, porém Deus não permitia que chovesse, e como se fosse pouco, no desafio de Elias com os Baalins o Senhor fez acontecer mais uma vez o improvável, cair fogo do céu. Quem é este capaz de cessar a chuva, o vento, o orvalho; e fazê-los cair quando bem entende? Quem e este capaz até mesmo de fazer chover fogo? Era a primeira vez que chovia fogo na face da terra, portanto ninguém esperava que isso fosse realmente capaz de acontecer.

Só podemos declarar: o Senhor é Deus do improvável. Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!

Acredite você também! Mesmo que o que você espera nunca tenha ocorrido, Deus é Deus do improvável. aleluia!!!

A espera de um milagre

A espera de um milagre

(No Espírito e poder de Elias)

Vivemos na dependência de Deus; para tanto precisamos ouvir as orientações dele.

Como todo ser humano, temos muitos problemas e dificuldades; de todo tipo e ordem: familiar, financeira, conjugal, física, habitacional e por aí vai. As pessoas dizem inclusive que precisamos matar um leão por dia, outros dizem vender o almoço para comprar o jantar, quem mora de aluguel diz que dorme e acorda com o aluguel debaixo do travesseiro; e são tantas e tantas outras frases referente as dificuldades do dia a dia.

Porém o Espírito e poder de Elias é o espírito e poder que opera milagres! Às vezes nos esquecemos que Deus tem poder tanto para abrir porta de emprego, como curar de câncer e também para ressuscitar mortos.

Geralmente temos fé apenas no que está ao nosso próprio alcance, àquilo que é possível e corriqueiro; se a necessidade ultrapassa o físico, a realidade; perdemos as esperanças. Porém milagre é exatamente aquilo que transcende o físico e o habitual.

Precisamos aprender a viver como a mulher do texto de 2º Reis cap. 4: a espera de um milagre. Só espera quem acredita que realmente vai acontecer; mesmo não vendo (como aguardar um ônibus no ponto).

Três características de quem vive a espera de um milagre:

§  Não murmurr: a mulher de 2º Rs 4, não reclamou da situação de morte em que estava enfrentando, não saiu lamentando com todo mundo, pelo contrário dizia estar tudo bem; isso significa que no coração dela o filho já havia ressuscitado, estava vivo pela fé.

§  Acredita no milagre: um exemplo contrário a isso foi o do homem há 38 anos a beira do tanque (João 5). Quando o milagre chegou (Jesus) ele não acreditou que seria possível. A fé (acreditar no milagre) anda a frente do acontecimento, ou seja, precisa vim primeiro. No caso deste homem era preciso primeiro acontecer o milagre para ele acreditar e comumente não é assim que Deus age.

§  Vive na paz: a confiança em Deus, nos deixa com o coração sossegado como foi o caso de Abraão com Isaque subindo o monte para sacrificar. A confiança no milagre era tanta que ele disse a seu servo: eu e meu filho iremos e havendo adorado, tornaremos a vós (Gn 22.5). Precisamos da paz de Deus que excede todo entendimento. (Fp 4.7)

Precisamos aprender a viver a espera do milagre que precisamos, pois Deus é poderoso para realizá-lo.