Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. 2 Coríntios 5:17-20

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

SALMO 103


1        BENDIZE, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.

Precisamos aprender a adorar ao Senhor com tudo que temos e somos, corpo alma e espírito. A minha vida e tudo em que estou envolvido preciso conduzir para adorá-lo: trabalho, estudo, família, amizades, comprar, vender... Tudo, mas tudo mesmo para a glória de Deus. Precisamos convocar a nós mesmo, ainda que em dias difíceis, ainda que em situações adversas; também nos momentos de bonança e prosperidade, aqueles momentos em que está tudo bem; à adorar aquele a quem pertence a nossa alma, ALELUIA!!!

Bendizer-lhe o nome é o mesmo que falar bem dele, elogiá-lo, agradá-lo, enche-o de mimos, muito mais do que fazemos a um bebezinho ou a um animalzinho de estimação. Lembrar nós dos diversos pronomes que sabemos poder atribuí-lo, fazer menção desses nomes, proclamá-lo e mais que isso, testemunhar desse poderoso nome: Deus eterno, Deus Provedor, Deus que Cura, Deus nossa Justiça, nossa Paz, nossa Bandeira...

Deus Santo, Ele mesmo se revelou assim a nós desde a antiguidade, se pensar não haver motivo algum para bendizê-lo, basta lembrar: SEU NOME É SANTO!!! Bendizer o nome do Senhor implica em sermos santos, assim como ele é.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

DIREÇÃO


As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; e estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência. II Co 10.4-6

Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos trementes. Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará. Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo. Is 35.3-6



Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição. Abre a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados. Pv 31.8-9

Nestes dias Deus tem me falado profundamente através destes textos, tão profundo que prefiro não escrever, mas deixar que os próprios textos falem por si, para que Deus te fale na mesma profundidade.

É forte, muito forte, maravilhoso, tremendo; não digo isso como um jargão, mas como experiência real por ouvir a direção de Deus.

Deus te abençoe abundantemente!!!

domingo, 24 de junho de 2012

CENTRALIDADE



(Do lado de fora)


Errar é humano, persistir no erro é americano, acertar o alvo é muçulmano, cá pra nós; isto é piada. Para os cristãos acertar o alvo é não pecar.

A vida é feita de escolhas, muitas escolhas são feitas por eliminação. Excluímos algumas coisas em detrimento de outra.

Muitos de nós, morando em casa espaçosa ou não nos damos ao luxo de ter um quartinho de bagunça ou quartinho dos fundos, geralmente com coisas que não utilizamos mais, coisas que estão do lado de fora em nossas vidas, porém fazemos questão de guardar: vai que um dia precisamos; não é?

Um grupo de pessoas que foram “colocadas para fora” no Brasil inteiro são os fumantes. No Brasil, o combate ao tabagismo se iniciou em 1996, com o advento da lei federal nº 9.294. Art. 2°: é proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente. Na verdade até mesmo do lado de fora os fumantes tem dificuldades para fumar pois não podem fumar em lugar de grande concentração de pessoas como ponto de ônibus, shows ao ar livre etc.

Há aqueles que por opção ou não se encontram marginalizados; fora do contexto social, as margens, muitos reclusos: presos. Ser marginalizado significa estar separado do resto da sociedade, forçado a ocupar a beirada ou a margem e não o centro. Pessoas marginalizadas não são consideradas parte da sociedade. Na cultura brasileira, a palavra marginal refere-se aos delinqüentes, os assaltantes, os mendigos, pessoas que tem grande pobreza e escassez de recursos entre outros. Esses vivem literalmente a parte, do lado de fora.

“Os incomodados que se retirem”. Este ditado popular revela nossa prepotência, auto-suficiência, independência, Irreverência, Ignorância, insensibilidade e falta de preocupação com o outro. Quando fazemos uso desse adágio estamos diretamente colocando alguém para fora do nosso convívio. Enquanto Filipenses 2.3-4 nos ensina: nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.

Curiosamente até mesmo Jesus fora posto para fora: as atitudes dos laodicenses colocaram Jesus do lado de fora da igreja. Como um objeto desprezível o Senhor Jesus fora colocado no quartinho dos fundos lá no quintal, do lado de fora da casa, para que quem sabe um dia precisasse dele, voltasse a usá-lo novamente. Como uma fumaça intragável de cigarro, foi ditada normas, regulamentos que proibia Jesus dentro da igreja. Jesus foi considerado um marginal, não se encaixava aos moldes daquela igreja por isso vivia as margens de Laodicéia. Jesus precisou se retirar.

Quais foram as atitudes, quais eram as características da igreja de Laodicéia, o que eles fizeram que levou Jesus pra fora da igreja? Orgulho, auto-suficiência, cegueira espiritual faziam parte do dia a dia dos laodicenses.

Depois que a igreja de Laodicéia se tornou nem fria nem quente e se enveredou pelo caminho da auto-suficiência, deixando de reconhecer que era miserável digna de compaixão, pobre, cega e nua — ela perdeu Jesus Cristo, deixou de ser igreja – não necessariamente para sempre, porque Jesus, do lado de fora da igreja, mostrava a sua boa vontade mais uma vez: “Eu tenho permanecido à porta e estou batendo constantemente” (Ap 3.20, BV).

Aquele que deveria estar no centro agora está do lado de fora, perderam a referência. Caíram em aminésia Espiritual e esqueceu quem Jesus é.

Quem Jesus é para nós?
O próprio Jesus questionou assim para seus discípulos: quem dizem os homens ser o filho do homem?
O que sabemos ser Jesus?

O desastre da igreja de Laodicéia poderia ter sido evitado se os laodicenses tivessem lido com atenção não só a carta que Paulo lhes enviou, mas especialmente a Epístola aos Colossenses, de acordo com o pedido do apóstolo: “Depois que esta carta for lida entre vocês, façam que também seja lida na igreja dos laodicenses” (Cl 4.16). Ora, Laodicéia e Colossos, ambas na província romana da Ásia, eram cidades bem próximas: apenas 17 quilômetros separavam uma da outra. Paulo se preocupava tanto por uma igreja como pela outra, como ele mesmo registra: “Quero que vocês saibam quanto estou lutando por vocês [os de Colossos], pelos que estão em Laodicéia e por todos os que ainda não me conhecem pessoalmente” (Cl 2.1).

Na Epístola que deveria ser lida pelos colossenses e laodicenses é impressionante a centralidade de Cristo na teologia, no culto e na vida pessoal de cada crente. Se os laodicenses tivessem levado a sério o conteúdo da Epístola aos Colossenses, provavelmente Cristo não teria sido esquecido por eles nem deixado do lado de fora. Pois, nessa epístola Paulo deixa bem claro que Cristo é absoluto: Senhor da criação (Cl 1.16), Cabeça da igreja (Cl 1.18; 2.10), reconciliador de todas as coisas (Cl 2.13-15), imagem visível do Deus invisível (Cl1.15), primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1.18), tesouros da sabedoria e do conhecimento, redentor vicário; Cristo é tudo e está em todos (Cl 3.11).

Conhecendo essas coisas, acreditando piamente nelas, por meio da Epístola aos Colossenses, os laodicenses valorizariam tanto o seu Salvador e Senhor que jamais o deixariam sair da posição de Cabeça da igreja para ocupar um lugar do lado de fora. O mesmo é válido hoje para toda igreja local ou para toda denominação cristã! Cristo deve está sempre no centro da igreja e de nossas vidas

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Prossigo para o alvo

Pelo prêmio da soberana vocação de Deus em cristo Jesus
Filipenses 3:14 









Eu preciso dar um jeito em minha vida,
Que está cheia de questões mal resolvidas.
A incerteza tomou conta da minha mente,
Eu não sei o que fazer daqui pra frente.

Eu preciso te sentir a qualquer preço,
Oh! Senhor tu falas que eu te obedeço.
Tua ausência é pior do que a morte
Mas contigo é na fraqueza que sou forte.

Quero ouvir a tua voz e quero caminhar,
Por caminhos que me levam pra junto de ti.
Quero ouvir a tua voz então profetizar.
Milhões de bênçãos pra mim

Eu não quero ser guiada pela emoção,
Mas guardar Tua palavra em meu coração.
Não quero errar, nem te entristecer,
Oh! Espírito de Deus.

Espírito de Deus – Lauriete.

Essa canção parece ser a radiografia da minha vida hoje!

O que mais quero é fazer a vontade de Deus! Aquilo que realmente Deus quer de mim e pra mim. A preocupação é não errar e também discernir: estou no centro da vontade de Deus? Isso ou aquilo é a direção de Deus ou não. é preciso muito cuidado para não atrasar o tempo de Deus e também não adiantar as coisas.  Para isso é preciso intimidade com Deus e dependência dele.

Não estranho, desde muito cedo tenho percebido Deus trabalhar em minha vida a questão da dependência dele. É maravilhoso depender de Deus; extrapola nossos domínios, fortalece nossa fé, e nos deixa sempre no caminho certo.

Quando faria um concurso que dependeria de um costa quente para eu ingressar em determinada instituição, simplesmente o "Coronel" que "daria o jeitinho" faleceu e aquilo que era o sonho da minha família não se tornaria realidade. Não era o meu sonho, mas estava sendo conduzido àquilo por questões familiares.

Quando ingressei na faculdade, fui iludido por minha insegurança humana que poderia ficar tranquilo pois na pior das hipóteses minha irmã que estava fora do país me ajudaria financeiramente e eu poderia concluir a formação acadêmica, mero engano, minha irmã ficou muito tempo desempregada no exterior e foi o próprio Deus que me sustentou do início ao fim do curso superior.

Quando Deus me chamou para o ministério pensei que todas as coisas já estavam resolvidas: onde, quando e como iria trabalhar; mas vi todo o meu "castelinho dos sonhos" se desfazendo como se fosse de areia. Mais uma vez Deus não deixou eu confiar naquilo que era visível e aparente solução.

Quando levei ao conhecimento da igreja o desejo de fazer seminário, pensei que não seria apoiado devido as circunstâncias adversas, no entanto foi aprovado o meu envio ao seminário com unanimidade, e mais uma vez Deus me surpreendeu.

Em todas essas questões pude ver a interferência de Deus, trata-se de questões decisivas na minha vida em relação aos propósitos de Deus.

Mais uma vez minha oração tem sido: Deus eu sou dependente do Senhor, ajuda-me a entender os teus propósitos em minha vida, aquilo que o Senhor deseja fazer em min e através de mim, não quero errar, não quero atrapalhar teus propósitos, não quero te entristecer. Quero estar no centro da tua vontade Senhor!

a vontade de Deus para nossas vidas é a maior felicidade que o ser humano pode experimentar.







sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Rede Globo, a Babilônia e a Pérsia.



Por Gustavo Bessa


A história da Babilônia remonta os tempos mais antigos da história humana. Foi ali, na Babilônia, que os homens decidiram construir uma torre com o propósito de se tornarem famosos (Gn 11.4). Eles só não concluíram a torre porque Deus agiu e, confundindo-lhes a língua, dispersou-os por toda a terra. Mas nem todas as pessoas se mudaram da Babilônia. Durante anos, décadas e séculos a cidade da Babilônia permaneceu ativa na Mesopotâmia, influenciando e sendo influenciada pelas culturas e religiões dos povos à sua volta. Babilônia, como o próprio nome indica, tornou-se o “portão dos deuses”: um lugar aberto a tudo e a todos, onde proliferavam os mais diversos cultos, religiões, idolatrias, práticas de adivinhação, e também festas, bebedices, imoralidades e comércios de todo tipo.
No ano de 586 a.C., o Reino de Judá foi derrotado e conquistado pela Babilônia. Com o propósito de enfraquecer a identidade dos povos conquistados, os babilônios arrancavam as pessoas de sua terra natal e as enviavam para o exílio, espalhando-as e misturando-as com outros povos. Era uma estratégia de guerra e conquista que tinha a intenção de fazer com que os povos conquistados não mais levantassem a bandeira de sua terra natal, de seus costumes, de sua religião e de seus princípios, mas antes fossem engolidos e assimilados por outros povos, culturas e religiões. Foi isso que os babilônios tentaram fazer com os judeus ao arrancarem-nos da Palestina e de Jerusalém. A intenção era fazer com que os judeus assimilassem e fossem assimilados pela cultura babilônica.
O tempo passou (aproximadamente 70 anos, contados a partir da queda de Jerusalém) e o império babilônico se desfez. Diversos problemas internos e revoltas externas catapultaram a dissolução do império. Internamente, havia disputas de poder; e, externamente, os povos decidiram que não mais se deixariam assimilar pela cultura babilônica. Eles não queriam se perder naquela cultura, antes, preferiam manter a própria identidade cultural e religiosa. O povo Judeu era um desses tantos grupos que decidiu se opor à assimilação e manter a própria identidade.
Com a queda do império babilônico e da sua malfadada tentativa de descaracterizar os povos, a Pérsia assumiu o cenário internacional. Ao invés de tentarem destruir a identidade dos povos com o propósito de enfraquecê-los e conquistá-los, os persas decidiram resgatar a identidade dos povos a fim de fortalecê-los e tê-los como aliados. Por essa razão, Ciro escreveu um decreto permitindo e encorajando a volta de todos os judeus para a Palestina. Ele inclusive patrocinou a reconstrução do templo em Jerusalém, pedindo aos judeus que orassem por ele. Não que Ciro tivesse se convertido ao Deus do Céu. Ele não pensava religiosamente, mas sim politicamente. Ele queria ter aliados políticos a fim de manter o seu império. Enquanto Ciro pensava a partir da perspectiva política, o povo Judeu pensava a partir da perspectiva divina. Para eles, não importava se Ciro queria alcançar favores políticos, mas, sim, que Deus o estava usando para que o Templo fosse reconstruído, o fogo do altar fosse reaceso, a adoração fosse restaurada e o povo judeu pudesse reafirmar a sua identidade como povo de Deus. Portanto, ao invés de levantarem a voz contra Ciro, eles decidiram agradecer e adorar a Deus pela porta que havia sido aberta.
A igreja evangélica brasileira passa por um momento parecido. Se antes, havia uma tentativa de desacreditar e descaracterizar a igreja evangélica por meio de caricaturizações, hoje existe uma tentativa de aproximação dos evangélicos. A Rede Globo, por exemplo, que é uma empresa de comunicação plenamente comercial, tem se aproximado dos evangélicos. Ela faz isso não porque tenha se convertido a Jesus, mas, sim, porque reconheceu que os evangélicos se tornaram numerosos no país, e, consequentemente, uma força consumidora. Portanto, ao invés de manter uma ofensiva contra os evangélicos, a Rede Globo decidiu encorajar e patrocinar cultos com o propósito de conseguir ganhos de audiência. Enquanto a Rede Globo pensa a partir da perspectiva comercial, a igreja evangélica precisa pensar a partir da perspectiva divina. Se Deus usou Ciro para que o culto no Templo de Jerusalém fosse restabelecido, será que Ele não teria poder para usar a Rede Globo para que a mensagem do evangelho seja proclamada, o nome de Jesus seja levantado e a identidade da igreja seja reafirmada? Ainda que muitos possam duvidar, Deus continua tendo todo o poder! Portanto, ao invés de levantarmos a voz contra Ciro, que tal agradecermos e adorarmos ao Senhor por essa porta que foi aberta!?
Gustavo Bessa