Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. 2 Coríntios 5:17-20

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

No Espírito e poder de Elias – O cenário em Israel – O ministério de Elias



E Acabe, filho de Onri, começou a reinar sobre Israel no ano trigésimo oitavo de Asa, rei de Judá; e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel, em Samaria, vinte e dois anos.
E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele.
E sucedeu que (como se fora pouco andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate) ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e serviu a Baal, e o adorou.
E levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria.
Também Acabe fez um ídolo; de modo que Acabe fez muito mais para irritar ao SENHOR Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele.
I Rs 16:29-33.

Como o próprio texto nos fala, Acabe havia extrapolando os limites da impiedade, mesmo sendo tão longânimo, Deus já não tolerava mais os pecados de Acabe rei de Israel. A situação era degradante, pois Israel que havia sido escolhido para ser povo de propriedade exclusiva de Deus, naquele momento estava  totalmente distante de Deus; saíra completamente dos propósitos. Agora Acabe levara todo o povo a adorar a Baal, o principal deus dos cananeus, tido como o deus da fertilidade, da chuva e da vegetação.

A adoração a Baal envolvia a prostituição cultural e até mesmo o sacrifício de criancinhas (totalmente diabólico mesmo). E é neste cenário que Deus levanta o profeta Elias, com ousadia para falar em nome do SENHOR, cheio do Espírito Santo e completamente separado das coisas desta terra.

Elias foi levantado para confrontar os falsos deuses, os falsos profetas, e o pecado do povo, a começar por aquele que deveria ser exemplo na casa de Israel, o próprio rei Acabe. Aqui Deus revela o quanto é detalhista (se preocupa com as pequenas coisas) e radical (imutável); o nome Elias significa “o SENHOR é o meu Deus”, isso era exatamente o que tanto Acabe quanto a nação inteira precisava declara.

A missão de Elias era essa mesmo, levar os israelitas a reconhecerem sua apostasia e reconduzir-los à fidelidade ao verdadeiro Deus, o Deus de Israel. Elias veio para restaurar, reformar, restabelecer o concerto entre Deus e Israel.
Elias como mensageiro de Deus profetizou juízo da parte do SENHOR contra a nação rebelde de Israel. Deus ia reter a chuva durante Três anos e meio (IRs 17.1). Esse decreto humilhava Baal, pois seus adoradores criam que ele controlava a chuva e que era responsável pela abundancia nas colheitas. A seca em Israel foi resultado das ferventes orações de Elias (Tg 5.17).
Posso imaginar Elias se perturbando com a falsa adoração do povo, e buscando de Deus uma resposta, uma posição para que o povo pudesse ter os olhos abertos. Quando Elias chegou até ao rei para profetiza a ausência de chuva e que não cairia sequer orvalho sobre a terra, ele estava fazendo movido por Deus e com uma convicção imensa de que Deus o honraria. O ministério de Elias não começa no momento em que ele aparece profetizando pela primeira vez ao rei Acabe (IRs 17.1), mas sim quando não tolera mais ver a rebeldia do povo e começa a clamar a Deus por uma intervenção na situação (Tg 5.17).
Se algo nos incomoda da parte de Deus e exatamente nós que Deus quer usar para transformar aquela situação, o nosso ministério começa a tomar uma direção exatamente quando “compramos a briga para nós”. Deus está pronto (desejoso) para usar aqueles que entenderam as causas do Reino. Mas para isso é necessário tomarmos posição de servo: fidelidade, santidade, fé.
Elias nos ensina não calarmos frente às inconformidades em relação ao Reino de Deus (paz, justiça e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17).  e não só isso, nos ensina também que devemos nos opor a essas inconformidades – situações de pecado – mesmo diante dos “poderos”; aqueles que exercem influência direta nas nossas vidas, esses são os nossos poderosos (patrão, autoridades políticas, pais, etc).
Deus nos chama para sermos como Elias: separado, lutando contra o pecado.
E aí!? Qual é a sua resposta?

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