Jesus
tem uma solicitação a todos quanto ainda não o receberam: Eis que estou à
porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua
casa, e com ele cearei, e ele comigo."
(Apocalipse 3 : 20). Esta é uma declaração clara da preocupação do
Senhor conosco e também o quanto somos importante à ele.
Entretanto,
há alguns que voluntariamente convidam ao Senhor Jesus para que entre em sua
casa, como o fariseu citado em Lucas 7.36. vejamos:
A
palavra de Deus diz que um fariseu – religioso observador da lei – rogou, Pediu
com insistência e humildade; suplicou; implorou que Jesus entrasse em sua casa
e comesse com ele. Provavelmente o fariseu queria conhecer mais a respeito de
Jesus, talvez queria um pouquinho de fama, podendo dizer que o mestre esteve em
sua casa e ali assentou-se a mesa e comeram juntos ou até mesmo observar se
este que se dizia filho de Deus pecaria em alguma lei. Especulações a parte,
certamente o fariseu enxergava alguma importância em Cristo mesmo que não
declarasse ou reconhecesse publicamente.
Onde
Jesus estava era fácil saber, pois, sempre havia uma aglomeração de pessoas em
sua volta, imagino um grupo de pessoas esperando do lado de fora não podendo
entrar a casa do fariseu por não terem sidos convidados, talvez comentando
sobre os mais recente milagre de Jesus ou mesmo se esforçando para ouvir o que
Jesus estava falando lá dentro da casa do fariseu.
De
repente eis que alguém que não havia sido convidado entra na casa. Tratava-se
de alguém que tinha grande fama na cidade e região, na verdade uma má fama; era
conhecida de todos devida sua falta de piedade e devoção a Deus, era exatamente
o contraste, uma grade contradição, de um lado um observador e defensor da lei,
do outro uma imoral, ímpia, pecadora. Havia exposto também ali outro grande
contraste, a postura de cada um deles: o fariseu e a pecadora. Enquanto o
fariseu se colocou na posição de observador e critico, a pecadora se colocou na
posição de adorador. Enquanto o fariseu se preocupava em agradar os olhos dos
outros e com o que eles iriam pensar ou dizer, a pecadora se preocupou com a
ótica de Deus, com o que o Senhor pensaria ou diria. Ela estava pronta para
adorar, ela foi até aquele local para demonstrar publicamente que reconhecia
Jesus como Deus/senhor em sua vida.
Se
o ato do fariseu convidando Jesus para estar em sua casa sentado a mesa
representava orgulho, poder e autoridade, o ato da pecadora representava
humildade, fragilidade, vergonha e arrependimento: “E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou
a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça;
e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.” Lucas 7.37